segunda-feira, 1 de maio de 2017

META 1

Meu Projeto de Aprendizagem envolto em milhares de certezas e dúvidas surgiu assim bem por acaso. Trabalho com a disciplina de Língua Portuguesa anos finais, e tenho uma turma extremamente indisciplinada com problemas de relacionamento e respeito.



Levei para a aula dois textos para refletirmos o que afetava a aula e porque estava tão difícil o relacionamento ali. 



FÁBULA DO SER HUMANO
Respeito andava pelo mundo, e via que tudo o que havia sido criado era lindo, maravilhoso, harmonioso. Mas faltava criar alguém para que administrasse tudo em seu nome.
Andando por uma plantação de trigo, apanhou um bocado, e sentando-se numa pedra, começou a triturar aqueles grãos, transformando-os em pó.
Caminhou até o rio e apanhou um pouco d’água, adicionou-a naquele pó de trigo. Enfiou suas mãos e começou a modelar uma criatura, que fosse a sua imagem e semelhança.
Diálogo foi se aproximando e vendo o amigo concentrado lhe perguntou:
- O que faz?
- Faço uma criatura à minha imagem e semelhança, para que possa administrar o mundo que criei.
- E como o chamará?
- Ser Humano.
- Posso lhe ajudar?
- Pode sim, venha e coloque suas mãos aqui nesta massa, vamos dar forma a ela.
E por mais que criassem e recriassem o Ser Humano, este não crescia, não se tornava imagem e semelhança de Respeito.
Encontro ao passar por aquele jardim viu os amigos e se aproximou curioso e logo foi perguntando:
- O que fazem de bom?
- Estamos tentando dar vida a esta criatura do Respeito.
- É? E como ela se chamará?
- Ser Humano! Disseram os dois. – Mas ela não cresce, não vive!
- Hum. Acredito ter a solução para este problema. Esperem aí que já volto.
E Encontro sumiu da vista deles e retornou trazendo um saquinho.
- O que é isto? Perguntaram os amigos.
- Eu andei fazendo umas pesquisas e acabei inventando esse pó. Dei-lhe o nome de fermento. Acredito que se eu jogar ele na massa que vocês dois estão modelando, faremos crescer o Ser Humano.
E assim foi feito!
Encontro adicionou o fermento na massa em que Respeito e Diálogo modelavam. E Encontro também colocou a mão na massa.
E qual foi a surpresa quando os Três viram a criatura tomando forma e fazendo parte do mano tornou-se o administrador do mundo, pois foi criado em nome do Respeito e do Diálogo com o Encontro.
E toda vez que o Ser Humano deixou de lado o Respeito, o Diálogo e o Encontro, o mundo todo adoeceu, ele e todos os seres vivos. As guerras e todos os tipos de violências existiram, pois o Ser Humano não soube usar a sua inteligência e a sua fraternura.
O Ser Humano foi dotado da razão e da emoção, mas seu tempo no mundo seria o suficiente para realizar grandes coisas ao defender a vida.
Não há vida sem Respeito, Diálogo e Encontro.
Emerson Sbardelotti


Respeito, acho que talvez um palavra que poucos saibam o verdadeiro significado, pelo dicionario:
Ato ou ação de respeitar.
Sentimento que leva a tratar alguém ou alguma coisa com grande atenção, profunda deferência; consideração, reverência: respeito filial.
Obediência, acatamento, submissão: respeito às leis.
Homenagens, cumprimentos: apresentar seus respeitos.
Dizer respeito a, pertencer ou referir-se a, ter relação com: tudo isto diz respeito a um fato de suma importância.

Sinônimos de Respeito
Respeito: afeição, apreço, consideração, estima, reverência e saudação
No texto, por exemplo fala que o respeito seria mais uma obrigação ou algo do gênero. Concordo com algumas partes, que dizem, por exemplo, "tratar alguém ou alguma coisa com grande atenção, profunda deferência" respeito não é um pensamento ou uma crença, para mim o respeito "veio a tona" mais como uma ação e talvez como o ato de tratar as outras pessoas como você gostaria de ser tratado.
Quando se digita no Google a palavra respeito, o significado é praticamente igual, sua definição não é muito difícil de achar. Em todos os lugares se fala de respeito, desde um desenho animado da televisão ate hoje quando você vai no shopping por exemplo.
Para mim, como já disse antes, respeito é avaliado em gestos ou atitudes.
Existe vários tipo de respeito, e eu, vou falar sobre o respeito com as pessoas.
Muita gente só tem respeito em casa. Com professores, empregados, agentes públicos e etc. Tonalidade de cor, por exemplo não implica se a pessoa é legal ou chata, educada ou mal-eduacada. Se a pessoa trabalha para você ou não, é apenas consequência, não precisa ser chata e ou achar que você é a "manda-chuva". Apenas, trate a pessoa do jeito que você gostaria que você fosse tratada.
Por mais que a pessoa te responda, te trate mal ou coisa assim, apenas fique calma e trate como uma situação normal, pois afinal, todos somos iguais. Indiferente de temos ou não alguma doença, problemas mentais ou algo do tipo.
Normalmente, ouvimos que, em jogos de futebol, alguns participantes de torcidas organizadas tiveram problemas com a polícia ou coisa assim. É a penas um jogo, porque o tamanho desrespeito com os torcedores dos outros times?
Hoje em dia não muito, mas ainda é falado de brigas por causa de religião. Cada um tenha sua fé, para que fazer isso? Ele segue a religião dele e você não precisa obrigá-lo a aceitar o jeito que você pensa que o mundo foi criado ou coisa do tipo.
Respeito é dar as mãos, esquecer suas diferenças e tratar as pessoas, do mesmo modo que você gostaria de ser tratado.



E a partir deste texto comecei a questionar quais os principais problemas da turma, eles citaram os seguintes:
* Uso do celular;
* Eles não conseguem entender o que os professores falam;
* Gritos, porque o adolescente fala gritando;
* Impaciência;
* Educação, porque não são educados;
* Respeito ou falta de respeito.




Achei bem interessante os itens listados por eles e sugeri que formassem grupos e escolhessem o tema que mais afetava o grupo, e que este tema seria ponto de partida para uma pesquisa. Por incrível que pareça a turma gostou da proposta, espero ansiosamente pelas novas etapas e o resultado final desta atividade. 

Referências:

HERNÁNDEZ, F. Transgressão e Mudança na Educação: os projetos de trabalho. Trad. Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

PEGORETTE, Josemar Francisco; SOUZA, Flaviani Almeida; et alii. Pedagogia de projetos. Vitória, SENAI. ES, 2003.

VIDIELLA, A. Z. La práctica educativa. Cómo enseñar. Mexico: Colofón, SA de C.V., 2007.

Disponível em: <https://www.facebook.com/pj.vitoria/posts/396373710439636> Acessado em 20 de abril de 2017.
Disponível em: <https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fpm1.narvii.com%2F6392%2F6caa1948c3a64561b75f0f0656d6a0a2edfc85b6_hq.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Faminoapps.com%2Fp%2Fbr47s&docid=2BvU6aTFYmnLXM&tbnid=xLe3_kwSGHEmKM%3A&vet=10ahUKEwjTzoHCmc_TAhUBPpAKHTo6DToQMwg1KA4wDg..i&w=511&h=288&itg=1&bih=662&biw=1024&q=respeito%20gift&ved=0ahUKEwjTzoHCmc_TAhUBPpAKHTo6DToQMwg1KA4wDg&iact=mrc&uact=8> Acessado em 20 de abril de 2017.
- Por Luciane Xavier


Diferentemente das minhas colegas Lisandra e Luciane que já estão pondo a teoria em prática com suas respectivas turmas, eu, Daiane, não terei no momento a oportunidade de executar a teoria pois estou de licença maternidade. Devido a isto, a execução da meta 1, assim como as demais, será de forma teórica.A proposta da meta 1 é mapear as turmas. Mesmo sem turma para aplicar, passei observar meu filho de 8 anos que sempre me faz muitas perguntas as quais geralmente não tenho resposta , mas sempre digo a ele que podemos pesquisar. Então, esse seria o ponto de partida de um projeto de aprendizagem, a curiosidade, partir do que o aluno quer aprender, do que ele quer conhecer, independente dos motivos do educando.Com o ponto de partida estabelecido, segue-se com o levantamento dos conhecimentos prévios sobre o assunto e a produção das certezas e dúvidas, pois serão o norte para que os alunos façam as pesquisas. Meu filho atualmente quer saber sobre samurais, pois quer ser um quando crescer (risos), ele me perguntou: Mãe, onde que se aprende golpes de Samurai?, eu disse que não sabia mas que podemos pesquisar e segui perguntando o que ele sabe sobre o assunto, e ele me respondeu: Samurais tem espadas. Depois indaguei qual a(s) dúvida(s) e surgiu Só no Japão tem Samurai? Com este breve relato exemplifico como seria o início de um PA, claro que não é a realidade de nós professoras em sala, pois temos 30 alunos em média para ponderar, e neste caso é apenas um educando sendo ouvido, mas acredito ser uma boa forma de exemplificar a teoria.
- por Daiane da Silva em 21/05/2017

Ao contrário das colegas Lisandra e Luciane que estão desenvolvendo seus projetos com suas turmas de atuação, minha situação  assemelha-se   a da colega Daiane, pois atualmente estou sem turma por não estar trabalhando, no começo fiquei desesperada,mas ao conversar com as professoras e tutoras da interdisciplina e relatar que no semestre passado tive a ajuda dos meus sobrinhos para realizar as atividades proposta, as mesmas me orientaram a desenvolver o projeto com eles na minha casa.
Mapeando meus sobrinhos:
 Meus sobrinhos são dois, uma menina e um menino, os mesmos não são irmãos, são primos e moram na mesma casa.
Raica tem dez anos e cursa o quinto ano do ensino fundamental
Gustavo tem nove anos e cursa o quarto ano do ensino fundamental
Os dois estudam na mesma e no mesmo turno.  
Vou realizar com eles um projeto de aprendizagem sobre o vento, pois os dois  demostram interesse  pelo assunto.
Por Luceli da Silva em 24/05/2017


Meu projeto, surgiu da observação do quanto de folhas de cadernos que os alunos arrancavam dos cadernos e da sujeira que ficava a sala de aula no final do turno.
Então propus o projeto: “preservando o meio ambiente”, realizei o inicio do projeto com debates e reflexões, que despertou ainda mais os interesses dos alunos formaram grupos para a realização dos trabalhos.

Nosso projeto ainda está em andamento, ele começou com o significado do o que é “sustabilidade”.

Diante da escolha do tema, discutimos e registramos, que sustentabilidade, é o desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro.


Trabalhamos diversos fatores importantes sobre o projeto. Em meio as pesquisas também realizamos atividades individual com perguntas, questionários e caça-palavras. Minha turma é do 5ano e tem 22alunos, sendo  17 meninas e 5 meninos.

Por Maria Lucia Rodrigues 31/05/2017


Um comentário:

  1. Recordo-me de ter lido essa postagem e ter colocado um longo comentário sobre o projeto que não encontro aqui. Não sei o que ocorreu.
    Bom, o projeto aborda temas importantes de serem trabalhados e sérios. Emerge com força, ao meu ver, a relação professores/alunos/escola:
    * Eles não conseguem entender o que os professores falam;
    * Gritos, porque o adolescente fala gritando;
    * Impaciência;
    * Educação, porque não são educados;
    * Respeito ou falta de respeito

    O tema vai além do "respeito", mas trata das relações escolares, de aprendizagem, de compreender o que o outro fala, de direitos humanos, de sentimentos...
    Sugiro fortemente que as atividades incluam dinâmicas de grupos e colaboradores externos (profissionais) que trabalhem profundamente as relações interpessoais, auto-estima, diálogo, reciprocidade, cooperação etc. Que adultos desejam ser?
    Abraços.

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